É
preciso falar sobre o jogo de ontem, não de um ponto de vista técnico, acredito
que a maioria dos jornais hoje já noticiaram que o tão forte Palmeiras não está
nos mostrando o que tanto queremos ver nessa Libertadores.
Vamos
falar hoje dos sentimentos que o jogo de ontem causou em uma sala cheia de
palmeirenses, para completar o cenário, estávamos em uma festa de aniversário. Cheguei
na festa e o jogo já estava nos 30 minutos do primeiro tempo, em dias de jogo
parece que o caminho da faculdade até o meu destino é uma eternidade.
Foi decepcionante
chegar e ver que o jogo ainda estava 0 a 0, eu realmente estava esperando que o
Palmeiras vencesse tranquilamente com placar recheado de gols. Ao fim do
primeiro tempo era visível que os ânimos estavam exaltados e que ali dentro
cada um sentia algo diferente.
Falaremos
então dos meus sentimentos, naquele momento senti um pouco de medo, sim medo! O
campeonato brasileiro ano passado fez com que eu criasse esperanças, a saída do
Cuca diminuiu significativamente essas esperanças e assim eu fui perdendo uma
pequena porcentagem desse sentimento a cada acontecimento.
Depois
daquela vitória maravilhosa contra o São Paulo e do contentamento diante do
futebol que o Dudu tem apresentado eu disfarcei a minha insatisfação com alguns
detalhes, porém ontem ela voltou, certamente não cabe falar sobre ela num texto
como esse, mas tudo isso serve de introdução para um único momento.
Final
de jogo, o Palmeiras estava no seu segundo jogo pela Libertadores, estava
conquistando apenas um ponto em um jogo dentro de casa. Eu me ajoelhei no chão
da sala sem nem pensar que nem na minha casa eu estava, eu pedi baixinho para
que o gol saísse naquele momento, até que finalmente a bola entrou, era como se
fosse uma explosão o grito de todos aqueles palmeirenses, no fim de tudo um
largo sorriso que permaneceu até as insatisfações novamente voltarem.
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