domingo, 7 de outubro de 2012

No sufoco, o Vasco vence o Dragão na Serra Dourada e mantém vivo o sonho do titulo.


    O Vasco mais parecia que estava jogando em casa, também, mais da metade da arquibancada era de torcedores cruz-maltinos, mesmo com a partida sendo disputada na capital do Goiás. Toda a ansiedade e nervosismo do Vasco acumuladas por 86 minutos se transformaram em alegria no final do jogo. De tanto insistir, o time carioca marcou através de Juninho e bateu o Dragão, neste sábado.

     Mesmo com o Vasco com mais posse de bola e o Dragão em busca do contra-ataque, o Vasco tinha dificuldades para penetrar na defesa goiana, o que fez com que os cariocas apostassem nos cruzamentos. Foram 10 escanteios no primeiros 45 minutos. Mas esbarraram no jogo aéreo mais eficiente do rival e no goleiro Márcio, que demonstrava segurança.

     Por outro lado, com espaço e velocidade, o Dragão ganhava as disputas no campo de ataque e fazia Dedé e companhia correrem atrás, apesar de certa desorganização. Até que, com o nervosismo atrelado à posição na tabela, o zagueiro Gustavo perdeu o controle. Fez falta, reclamou com o árbitro, levou um amarelo e, não satisfeito, o chamou de "filho da p...", causando a expulsão, com apenas 24 minutos de partida.
 
    A partir daí, o Vasco apertou a pressão, tanto na marcação da saída de bola como nas jogadas ofensivas. Mas faltavam capricho nas finalizações. Mesmo com um a menos, o Dragão partiu pra cima, obrigando Prass a fazer boas defesas.

     Para o segundo tempo, Felipe como ponta esquerda entrou no lugar de Thiago Feltri e Fellipe Bastos no lugar de Jonas. Depois de um certo tempo, Marlone substituiu Carlos Alberto e fez sua estreia entre os profissionais.

     Pouco a pouco, vascaínos trocaram a euforia pela cobrança, pedindo para a equipe jogar mais. A dura mexeu com os jogadores, e Nilton acertou o travessão em bomba de longe. Logo depois, aos 41, a dupla de ídolos entrou em ação: Felipe tocou para Juninho, que bateu de primeira e correu para o abraço com o antigo companheiro. Daí em diante, o Vasco só tocou a bola e segurou a vitória.

     O Vasco segue firme no G4 e continua na 4º colocação com 50 pontos. Na próxima rodada, enfrenta o São Paulo em São Januário. A derrota do Atlético-GO aumentou ainda mais o desespero da equipe, lanterna do Brasileiro, com 20 pontos, e que luta para escapar do, quase certo, rebaixamento para a Série B.

Juninho e Felipe, Atlético-Go e Vasco (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)

     Jogadores apáticos, desmotivados e em uma velocidade de jabuti. A impressão que me deu era de que as posições na tabela estavam invertidas. Carlos Alberto eu não vi. Éder Luis já deu, acho que o ideal seria colocá-lo na base para reaprender fundamentos, porque nunca vi tantos chutes e tentativas de drible tão bizarras. Felipe Bastos – que é péssimo mas pelo menos tinha vontade – devia ter entrado vendado, pois era provável que acertasse mais as jogadas. Felipe – apesar do passe para o gol de Juninho – parece sem vontade nenhuma de jogar. Acho que é um momento importante de reflexão para o grupo e diretoria, pois do jeito que está indo, perderemos a vaga para a Libertadores nas próximas rodadas. 

Saudações Vascaínas /+/


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