segunda-feira, 26 de junho de 2017

QUE TIMÃO &%#!@

FALA FIEL!



A faixa na torcida do Grêmio dizia: "nada pode ser maior". Bom, o resultado e os números mostram o contrário. O CORINTHIANS É MAIOR!

QUE JOGÃO FOI ESSE?? O confronto mais esperado da rodada, alguns diziam até que era uma final antecipada. Final não era, mas era o jogo que iria decidir a liderança e, com certeza, dar esperança ao torcedor. Não queria me iludir, mas já me iludindo: O HEPTA VEM! Se ganhamos do Grêmio, que é o nosso adversário direto na disputa da ponta da tabela, quem será capaz de nos parar? Meus amigos, O CORINTHIANS TA JOGANDO MUITO! E merece estar na liderança.

São 26 pontos após 10 rodadas, 8 vitórias, 2 empates, NENHUMA derrota. A maior campanha da história dos pontos corridos (feito que só o Corinthians de Tite havia conseguido, em 2011). Único time invicto do campeonato, 86.7% de aproveitamento, 4 pontos de diferença para o segundo colocado e 9 para o terceiro (Flamengo). Não tem como negar que o Corinthians, ou melhor, a quarta força, tá conseguindo lutar pra não cair (como diziam no começo do ano).

SOBRE O JOGO

Era tudo ou nada. O maior desafio de ambos e o prêmio era a liderança. O Grêmio jogava em casa, com mais de 54 mil torcedores apoiando e empurrando o time. O time da casa teve 58% de posse de bola durante o primeiro tempo e não deixava o Corinthians se aproximar da defesa. No primeiro tempo foram apenas duas chances reais de gol (uma para cada lado): a primeira, aos 11 minutos com Paulo Roberto, que fez uma jogada linda, driblando todo mundo, deixou Geromel no chão, mas Grohe defendeu. Aos 23, Luan cruzou e o "mito" Geromel chutou pra fora com o gol praticamente livre. Basicamente, o primeiro tempo se resumiu em tentativas de ataque do Grêmio, defesa bem armada do Corinthians e tentativa de contra-ataques do Timão. Extremamente técnico e bonito de ser ver.

SEGUNDO TEMPO

Contra tricolores já estamos acostumados com vitórias. Uns são mais fáceis, outros dão mais trabalho, como o Grêmio. Mas nada impossível. O segundo tempo para o Corinthians se resume em uma palavra: PACIÊNCIA. Foi graças à isso que o time se manteve focado e não deixou se abalar pela pressão do time da casa. Logo aos 6 minutos da etapa final, Paulo Roberto, novamente, arrancou pela esquerda, deu uma meia-lua no Geromel, invadiu a grande área e cruzou. Jô (em uma jogada mais do que ensaiada, claro) deixou a bola passar pra chegar nos pés de Jadson, que chutou de primeira e viu a bola passar por baixo das pernas de Grohe (frango). QUE GOL! O primeiro gol sofrido pelo Grêmio em casa, no Brasileirão.
A pressão dos torcedores contra o Corinthians, virou pressão contra o Grêmio, que tentava de todas as maneiras chegar ao gol do Timão. Mas nossa fama de melhor defesa não é por acaso. Cássio, como um gato, fez duas defesas gigantes e salvou o Coringão. Mas o pior ainda estava por vir. Aos 37 minutos, o ilustríssimo senhor Wilton Pereira Sampaio, marcou pênalti para os Smurfs. Tudo bem, foi pênalti mesmo, mas o abraço carinhoso do jogador do Grêmio (não lembro qual) no Rodriguinho, dentro da área durante um escanteio do Corinthians, ele não viu e preferiu marcar falta de ataque. Mas tudo bem, pênalti para o Grêmio. Não importa o quão gigante é o goleiro ou se ele é o melhor do mundo, em pênalti nenhum torcedor confia 100%. E claro, se não é sofrido não é Corinthians. Luan bateu e o MARAVILHOSO CÁSSIO caiu no canto certo e defendeu, evitando o empate. Esse é aquele momento em que até o torcedor mais insensível, chora de alegria. Cássio ainda fez mais algumas defesas e o jogo acabou com a GOLEADA de 1x0.

Apesar de ter sido um jogo dominado pelo Grêmio (maior posse de bola e 15 finalizações contra 5 do Timão), o Corinthians soube se defender muito bem e mostrou ser mais organizado. Não se abalou com a pressão e não relaxou quando fez o gol. Mesmo sofrendo, foi paciente e conseguiu a vitória.

Dessa vez vai ser difícil escolher um destaque negativo. Talvez Jô, Romero e Rodriguinho não tenham brilhado da maneira que se esperava, não porque jogaram mal, mas eram os jogadores com mais marcação e não conseguiram aproveitar as possibilidades.
Obviamente, os principais destaques são:

Cássio: fez defesas espetaculares, defendeu o pênalti e garantiu a vitória do Timão. Se não é o melhor, com certeza está entre os 3 melhores goleiros da história do Corinthians. Já são 5 anos de clube, foi campeão da Libertadores, do Mundial, de paulista, Brasileirão, enfim... É vitorioso e esse ano está fazendo um trabalho excelente.

Paulo Roberto: quem diria hein?! A maior surpresa do jogo, sem dúvidas. Entrou pra substituir Gabriel e todos achavam que faria uma falta enorme. Muito pelo contrário. Paulo Roberto assumiu a responsa e foi até melhor que o Gabriel em alguns jogos. Fez duas jogadas lindas e uma acabou no gol da vitória. Surpreendeu todo mundo. Saiu machucado e se o jogo fosse na Arena, com certeza sairia sendo aplaudido em pé.

Fábio Carille: frio, calculista, sério, paciente e humilde. Trabalha calado e aguentou toda a pressão sobre ser a quarta força. Hoje, responde com time em capo e a liderança do Campeonato. Já tem anos de Corinthians e por ter sido auxiliar por muito tempo, sabe MUITO como liderar e comandar uma equipe. Estaríamos vivendo a era da Carillebilidade? Isso é assunto pra outra hora. É um técnico acima dos outros.

O próximo jogo do Corinthians no Brasileirão é contra o Botafogo, no domingo, às 16h, em casa. Na quarta feira, o Timão vai até a Colômbia, enfrentar o Patriotas, pela Copa Sul-Americana e deve jogar com o time reserva.

Pra terminar, deixo com vocês a defesa gigante do nosso gigante!


Apenas uma pequena observação: CHORA MENOS E TRABALHA MAIS RENATO GAÚCHO! Um campeonato se ganha no campo e não na reclamação.

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS, VAAAAAAAAAAAAAAAAAI CORINTHIANS!



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